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Símbolo do casamento entre o céu e a terra, o zigurate era uma construção em forma de torre piramidal, encimada por um pequeno templo ou altar. Os zigurates, numerosos na antiga Suméria, inspiraram a lenda bíblica da Torre de Babel.
Zigurate – uma fábula babélica é uma releitura ousada e contemporânea do mito de Gilgamesh, lendário rei sumério que percorreu o mundo em busca da imortalidade.
Na França de hoje, Sophie Brasier é portadora de uma doença letal. Seus últimos dias são dedicados a escrever uma tese sobre os mitos mesopotâmicos no Velho Testamento. Em meio ao estudo de alfarrábios e à ingestão de pílulas que a mantêm viva, Sophie encontra uma perturbadora referência a um homem e uma mulher feitos de ouro, que teriam sido criados por Deus pouco antes do frágil Adão de barro. A pesquisa de Sophie muda de rumo e, motivada pela mesma angústia sentida por Gilgamesh há cinco mil anos, ela sai em busca do casal de imortais.
A fábula babélica de Max Mallmann se passa em três belas cidades: Paris, Edimburgo e Rio de Janeiro, numa aventura repleta de ação e enigmas, rica como a epopeia de Gilgamesh.
Cada capítulo deste arrebatador romance é pontuado por uma mescla de eventos históricos, desde as antigas civilizações da Mesopotâmia, passando pela expedição de Napoleão Bonaparte ao Egito e pelas guerras do violento século XX, para chegar ao contemporâneo mundo dos traficantes de drogas no Rio de Janeiro. Fatos, datas, ruas e alguns bares citados ao longo das páginas são perturbadoramente reais. As referências, contudo, chegam envelopadas em deliciosa narrativa, construída com o engenho do fabulista que Mallmann provou ser em Síndrome de quimera, seu livro anterior.
A imaginação sem limites de Mallmann e seu texto enxuto, carregado de ironia e suspense, convertem o leitor em detetive e cúmplice até a última página. Durante a leitura de Zigurate, muitas vezes somos levados a perguntar, como fez Sophie Brasier: “E se...?”