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Depois de um dia comum de trabalho na agência de publicidade, Virgile chega em casa e ouve um recado perturbador na secretária eletrônica: “Aqui é Clara. Sinto muito, mas prefiro parar por aqui. Vou me separar de você, Virgile. Não quero mais.” Ouviu o recado cinco vezes. A surpresa não era pela ruptura: solteiro, Virgile não tinha ideia de quem fosse Clara. A partir desta premissa, o aclamado escritor francês Martin Page desenvolve a trama de Talvez uma história de amor, seu quinto romance. Autor dos best-sellers Como me tornei estúpido (ganhador do prêmio literário Euregio-Schüler em 2004) e A gente se acostuma com o fim do mundo, ambos publicados no Brasil pela Rocco, Page se reafirma como um perito dos dramas contemporâneos. Aos 34 anos, é um dos escritores franceses mais traduzidos da nova geração. Desta vez, o escritor explora o pânico que toma conta do personagem parisiense: diante de tantas evidências que o aproximam de uma suposta ex-namorada, Virgile acredita que desenvolveu uma amnésia irreversível. Tem certeza de que vai morrer, sentimento que é ressaltado em ataques de ansiedade. Começa a evitar atividades corriqueiras, como andar de metrô. Quando se convence de que tem poucos dias de vida, decide encerrar contratos, escrever cartas de despedida e definir últimos desejos. Um deles é o de ter suas cinzas jogadas no vestiário feminino da piscina de Auteuil, bairro nobre de Paris.