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Expoente do Modernismo e uma das autoras de maior impacto na literatura até hoje, Virginia Woolf é uma das raras figuras históricas que demonstrou, desde a juventude, um apuro estético incomum nos seus escritos. Além dos registros cotidianos, utilizava seus diários como um espaço em que o público e o privado, o poético e o prosaico, o sublime e o humano se misturam.
Nascida em 1882 na Inglaterra, autora de clássicos como Mrs. Dalloway, Orlando: uma biografia e Um teto todo seu, ela transitava com igual brilhantismo por romances, contos e ensaios. Mais do que isso, sua sensibilidade sobre questões de gênero, políticas e sociais na Inglaterra, transpassadas pela tensão da claustrofobia durante os bombardeios da Primeira Guerra e pela presença crescente do nazismo, aproxima a leitura à vivência contemporânea de forma quase profética.
Costurando referências a acontecimentos históricos, a personagens célebres da intelectualidade e aos seus próprios demônios, os diários de Woolf demonstram uma personalidade única e precursora.
Esta seleção, traduzida pela escritora Angélica Freitas e organizada por Flora Süssekind, vai desde a adolescência até a morte de Virginia, em 1941. Um marco inédito e uma janela à interioridade de uma mulher ímpar e ao seu talento pioneiro, cujo legado permanece vivo e cada vez mais atual.