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Alex Broccoli tem 10 anos de idade, gosta de escrever piadas em seu diário e uma de suas diversões é se equilibrar sobre as duas pernas traseiras de uma cadeira. A família de Alex se resume ao cão Woof e à sua mãe, que depois de ter sido abandonada pelo parceiro, tornou-se melancólica e depressiva. Quando seu pai vai embora de vez, o único amigo de Alex passa a ser Ruen, um demônio de 9 mil anos de idade.
No livro O menino que via demônios, Carolyn Jess-Cooke, autora do bem-sucedido O diário do anjo da guarda, une a trajetória de Alex à da psiquiatra infantil Anya Molokova, para investigar a fronteira entre a realidade e a fantasia em que se encontram crianças atormentadas por lares instáveis e pelas marcas duradouras da violência na Irlanda do Norte. Sem esquecer, é claro, a abordagem espiritual e o toque sobrenatural presente em sua obra.
Numa Belfast que ainda tenta se livrar do impacto causado pelos conflitos políticos das décadas finais do século XX, Anya se entrega à missão de descobrir como diminuir o sofrimento de jovens com distúrbios psicológicos graves. Quando a mãe de Alex tenta se suicidar pela 2ª vez, Anya é escalada para acompanhar os passos do menino. A psiquiatra vê em Alex os mesmos traços de esquizofrenia infantil de sua filha, Poppy, que se suicidara aos 12 anos de idade.
Anya acredita que a maioria das crianças irlandesas que sofre algum tipo de psicopatologia são vítimas do desequilíbrio psicológico de seus pais, que cresceram sob a forte carga negativa da violência social que o país vivenciou nas décadas de 70 e 80. No caso de Alex, é a frágil relação de seus pais e os problemas da mãe
Anya vê no garoto algo diferente e se deparará com seus próprios limites ao tentar convencê-lo de que o seu amigo demônio não existe. Enquanto busca explicar as atitudes do menino a partir de seus conhecimentos em psiquiatria, Anya se aproximará cada vez mais da temida dúvida: Será que Alex realmente consegue ver demônios?