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Coleção Azul Radical. Aventuras, desventuras e adrenalina no cotidiano dos meninos.
Este livro pode ser lido como uma carta. Como um diário. Ou como flashes filosóficos das memórias de um menino que parou por um longo instante para observar a vida, o tempo e o mar. Um rapaz de 15 anos, com seus conflitos típicos juvenis, mas que traz também inquietudes incomuns para um garoto de sua idade; segundo a mãe dele, é caso de um parafuso a menos, ou a mais.
A história gira em torno de sua relação insatisfatória com a família, do namoro que é um verdadeiro porto seguro, com Paloma, e da nostalgia de um encontro que vislumbrava uma grande amizade, com um rapaz alguns anos mais velho que ele, e que surgiu da paixão em comum pelo skate. Paloma é a garota que fez seu coração parar de bater pela primeira vez – e que seria responsável por diversas outras pausas revigorantes. Foi ela também que lhe deu de presente o artefato mágico que lhe permitiu surfar pelas ondas do asfalto e dar um novo rumo à sua vida.
A partir de um grave acidente com o seu mais novo amigo, internado em um hospital, em estado grave, o garoto lida de perto com a fragilidade da vida à medida que também amadurece e revela sua identidade. Do Catete a Campo Grande, respectivamente, os lugares onde ele e o amigo moram, o livro costura questões sociais, econômicas e culturais da cidade do Rio de Janeiro e traça um perfil do que é ser carioca, especialmente na Zona Sul e na Zona Norte.
A obra O coração às vezes para de bater inspirou um curta-metragem homônimo dirigido por Maria Camargo.