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Este é o segundo romance de John Banville, escrito como Benjamin Black. Marca a volta do patologista Garret Quirke, em um cenário de mistério, assassinato, adultério, vingança, sexo, drogas e sadomasoquismo.
Surpreendido pela visita de um ex-colega de colégio, Billy Hunt, Quirke fica ainda mais espantado quando o homem lhe pede que não faça autópsia na esposa, Deirdre, cujo corpo foi recentemente resgatado das águas da baía de Dublin. Apesar de tudo apontar para suicídio, Quirke pressente que algo está errado e, após fazer um exame secreto do cadáver, inicia uma investigação particular para desvendar os mistérios daquela morte.
Se ela não se matou, quem o fez e por quê?
Ao mergulhar na escuridão por trás das evidências, Quirke conhece pessoas que podem ter selado o destino daquela jovem cuja infância miserável deixou profundas cicatrizes. Entre elas, Leslie White, um aproveitador ladino que lhe propõe uma parceria comercial num salão de beleza, O Cisne de Prata, e Dr. Kreutz, filho de um psicanalista austríaco e de uma jovem indiana, que se autodenominava curandeiro espiritual e preenchia muitas das horas ociosas de Deirdre com histórias de sua mística e exótica religiosidade. Aos poucos, Quirke descobre uma rede de mentiras e chantagens que ameaça envolver até sua própria filha, Phoebe. E, embora o perigo sempre o tenha estimulado, há coisas naquele caso que melhor seria ter permanecido ocultas.
Hábil estilista literário, Benjamin Black compõe longas passagens descritivas, permeadas de personagens críveis e densos que se reúnem numa trama de conclusão absolutamente chocante.