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Para alguns, escrever histórias nada mais é do que pura diversão, para outros, uma forma de ganhar a vida, para uma menina indiana de 15 anos vendida pelo pai para uma casa de prostituição, colocar seus pensamentos, sonhos e devaneios no papel é um meio de sobrevivência. Escrevendo em um pequeno caderno azul do lado de fora do seu quartinho na Common Street, rua de prostituição infantil em Bombaim, a jovem Batuk inspirou o médico James A. Levine em seu primeiro romance, 'O caderno azul'. O livro apresenta o diário de Batuk, que lembra a infância na área rural, conta como aprendeu a ler e escrever enquanto se recuperava de uma tuberculose e reflete sobre a sua transformação em escrava sexual. Para lidar com a dura realidade e com a brutalidade de suas relações, Batuk também cria histórias fantásticas e inventa fábulas baseadas nas pessoas que a cercam, como um texto sobre um pobre garoto que se sente um gigante com uma única moeda de ouro.