Seu carrinho está vazio no momento!
Ser múltiplo é uma qualidade inerente ao homem. Portanto, a multiplicidade não deve ser encarada como uma aberração, pelo contrário: trata-se do estado natural do ser humano – é o que diz a escritora e conferencista Rita Carter, especialista no cérebro humano. Em Multiplicidade – A nova ciência da personalidade, a autora lança um novo olhar sobre os achados das pesquisas e experiências científicas mais recentes sobre a memória humana e sobre o senso de identidade de cada indivíduo, oferecendo ao leitor um guia essencial para harmonizar suas personalidades, explicando como identificar os diferentes personagens que residem em cada um de nós e como fazê-los agir em conjunto num mundo que demanda mais e mais do sujeito. Afinal, os “eus” não trabalham juntos, mas brigam pelo poder e para gradativamente arruinar o outro. Já na Grécia Antiga, Platão havia entendido que a psique era dividida em três partes: a racional, a espiritual e a sensorial. No século IV, Santo Agostinho escreveu sobre seu ‘antigo eu pagão’ que aparecia à noite para atormentá-lo, explica a autora. Mais tarde, a genialidade de Shakespeare criou os famosos personagens que vivem o conflito de identidades duplas, como Hamlet, Macbeth, Otelo e outros. O Rita Carter é sobre a multiplicidade normal, comum a todas as pessoas. Ela afirma que entender sobre esta forma extrema de multiplicidade pode ajudar o homem a se conhecer melhor. Sua intenção é mostrar que a personalidade não é um bem inato. Ao contrário, as crianças vêm equipadas com impulsos e inclinações genéticas, mas suas personalidades são construídas com os tijolos da experiência.