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Conhecida por construir tramas fortes e personagens intensos, com um toque de humor ácido, Fernanda Young mergulha no universo da poesia em Dores do amor romântico. E mostra que seus versos podem ser tão afiados quanto sua prosa. Os poemas falam da coragem de se lançar em uma relação a dois, sem esquecer elementos que caminham junto com a paixão, como a precipitação e o sofrimento. Com uma linguagem coloquial, que abre espaço para gírias e palavrões, a autora expõe, com a intensidade de uma adolescente, as emoções de uma mulher adulta.
Espontânea e direta, Fernanda foge do amor idealizado e apresenta o lado mais sombrio desse sentimento, flertando com a possibilidade da morte e do suicídio em vários momentos. Não por acaso, em um dos poemas ela se dirige a Sylvia Plath, poeta americana que se matou por não suportar a perda de seu grande amor: “Que cor tem a morte? Doce amiga, que cor tem o alívio da partida?”
Em Dores do amor romântico, Fernanda Young canta a miopia dos amantes histéricos, o tédio dos casais confortáveis, a cólera dos abandonados e a melancolia dos platônicos, revelando o doce e o amargo das relações amorosas e da própria condição humana, com seu olhar singular e seu humor ferino.