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Durante a Revolução Pernambucana de 1817, a facção “francesa” acalentou um sonho: trazer Napoleão – a Águia –, então prisioneiro dos ingleses, para comandar seu exército. Esse movimento era um típico caso de “ideias fora de lugar”. Como praticar igualdade, liberdade e fraternidade num país de escravos? Como abolir privilégios de nascimento e fortuna numa terra de senhores de engenho? Ali estava o limite, a cerca ainda hoje viva do nosso liberalismo.
Napoleão vem e radicaliza as contradições. Para ele, só a Abolição e a incorporação dos quilombos tornariam invencível a empreitada democrática. Assim, conduz o exército renovado a duas batalhas decisivas, Wagram e Waterloo tropicais.
Em Salvador, 1835, eclode a revolta muçulmana e insinua-se uma trama diabólica envolvendo a Bahia, o Brasil, a cristandade. Os revolucionários são negros malês, candomblezeiros, kardecistas, negros fugidos. A repressão é implacável. Há, porém, algumas surpresas. Sob o manto desses subversivos, ressurgem protagonistas da Revolução Pernambucana.
Crônica de indomáveis delírios, do historiador e romancista Joel Rufino, parte de fatos reais para criar uma narrativa densa e coerente, no melhor padrão da ficção histórica brasileira.