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O escritor e professor João Dias encanta-se com a aluna América e se envolve numa história de amor tão cálida quanto platônica, tão real quanto inatingível. Ambos casados, os novos amantes criam uma regra para preservar a clandestinidade: o segundo encontro se daria um mês depois do primeiro, o próximo dali a dois meses e o seguinte após quatro meses, assim sucessivamente.
Poucos encontros, muitos livros, poemas, cartas e décadas depois, o velho João Dias permanece enredado nessa história de amor latente, multiplicando América em cada nova amante, metáfora poética e página escrita. E percebe que, de alguma forma, os reflexos dessa paixão mal calculada se distribuem pelas próximas gerações.
João, América, Elisa, Eduardo, Mariana, Rigel - personagens tão diferentes se cruzam, unidos por um teorema misterioso que determina suas vidas. Seis histórias cujo denominador comum é a matemática que as conduz - numa equação inusitada em que amores são fracionados, culpas e desejos multiplicados, frustrações somadas, e a solidão parece ser sempre o resultado final e, por vezes, exponencial.
Em Aritmética, Fernanda Young expõe a delicada geometria das relações amorosas. Casamento, sexo, traição, amor, ódio, literatura, desejo e dor são elementos decompostos até as entranhas, num romance arquitetado com arrebatamento, sensibilidade e fina ironia. Uma história que mostra que, nas relações íntimas, alguns resultados são sempre irracionais - e algumas equações simplesmente não têm solução.