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Cinco personagens – três pessoas, uma cadela e um urubu – vivem num local ermo, quase sem nenhum contato com a realidade exterior. Ignorando o dia, o mês e o ano em que se encontram, não possuem mais que retalhos de memória sobre o passado, tampouco expectativas quanto ao futuro. Mas de suas relações e subjetividades surge um manancial profundo da condição humana, que Frei Betto aborda com exímio talento em Aldeia do silêncio. Explorando as possibilidades e limites da linguagem, o autor vira pelo avesso o mundo atual – ruidoso e acelerado – e leva o leitor a refletir sobre o que se pode dizer pelo não dito.
Frei Betto é doutor Honoris Causa em Filosofia pela Universidade de Havana e em Educação pela Universidade José Martí, de Monterrey. Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia. É frade dominicano, escritor e cronista. Conquistou importantes prêmios literários brasileiros, como o Jabuti, em 1982, pelo livro Batismo de sangue (Rocco). Nesta mesma data, foi eleito Intelectual do Ano pela União Brasileira de Escritores, que lhe concedeu, em 1985, o prêmio Juca Pato pelo livro Fidel e a religião.
Dele, a Rocco publicou também: Paraíso perdido; Calendário do poder; A mosca azul; Hotel Brasil; Aldeia do silêncio; Minas do Ouro; A arte de semear estrelas; Um homem chamado Jesus; Começo, meio e fim; Ofício de escrever; Minha avó e seus mistérios; Diário de quarentena; Diário de Fernando; Por uma educação crítica e participativa.
Atuou como assessor especial da Presidência da República e coordenador de Mobilização Social do Programa Fome Zero entre 2003 e 2004. É assessor de movimentos sociais e educador popular.
A casa de Harry Potter, Clarice Lispector, Anne Rice, Margaret Atwood, Thalita Rebouças e muitos outros autores. A Rocco é pop e literária. Dispensar