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Hank Wesselman foi um dos responsáveis por trazer à luz do dia, das areias da Etiópia, os ossos do Australopitecus ramidus, um dos mais remotos ancestrais do homem. A união entre ciência e misticismo permeia 'A sabedoria do xamã', que Wesselman escreveu quase como as memórias que tem do encontro no futuro com seu descendente, um imigrante das ilhas havaianas chamado Nainoa. Suas viagens espirituais ao futuro e a círculos não definidos do além corpóreo começaram quando estava morando no Havaí. Wesselman descreve, ao longo do livro, as viagens que fez ao que será a Califórnia daqui a cinco mil anos, quando a civilização como a conhecemos estará profundamente modificada. Mudanças na posição de estrelas e a observação do número de gerações que separam o antropólogo de Nainoa confirmam esse lapso de tempo - milênios de cultura perdida e ressurgida, e que Wesselman, com sua mente de homem de ciências, tenta de alguma maneira passar ao seu descendente. Em diversas ocasiões, o autor se vê no dilema de não ter como transmitir a Nainoa o seu conhecimento, chegando à conclusão que a rara e privilegiada ligação que mantém com o futuro é, na realidade, uma via de mão dupla - ele não apenas ensina como também aprende. 'A sabedoria do xamã' é um estudo de todas as possibilidades que há dentro do homem e como ele pode ser estudado de outras maneiras que não se resumem ao passado e ao presente - o futuro tem muito a ensinar.