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E se a história que conhecemos for apenas a versão que prevaleceu após séculos de disputa entre filosofias opostas? A questão é o centro do livro A história secreta do mundo, de Jonathan Black, que resgata as origens do pensamento filosófico esotérico e reconta a história da Terra e das civilizações segundo a versão idealista e mística dos seguidores destas doutrinas, que deixaram marcas nas religiões monoteístas, nas artes e até nas ciências, e sobreviveram no ambiente fechado das escolas de mistérios e sociedades secretas, entre as quais as rosa-cruzes, os cavaleiros templários e os maçons. Por meio do conhecimento antigo e instintivo da filosofia esotérica, explica Black, é possível compreender as coincidências religiosas, sociais e até arquitetônicas entre povos distantes no tempo e no espaço como egípcios, sumérios, astecas, celtas e os primeiros hindus.
Em sua história alternativa, Black demonstra que a Esfinge indica que a civilização egípcia é ainda mais antiga do que os historiadores acreditam e afirma que a filosofia esotérica exerceu forte influência em figuras como Buda, Maomé e Jesus Cristo. O livro ainda traz à luz o verdadeiro alcance e importância de figuras bíblicas como Moisés, Noé e o profeta Elias, e revela que o próprio Jesus Cristo era um iniciado nos mistérios antigos: a ressurreição de Lázaro seria na verdade um ritual de iniciação.