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'A Cadeira da Águia', novo romance de Carlos Fuentes, vai ao futuro para falar de velhas questões políticas que se perpetuam há séculos. A ação se passa no México do ano 2020. Por ordem de Condoleeza Rice, a presidenta norte-americana, o país está privado de internet, fax, telefonia, televisão, rádio e qualquer outra tecnologia que permita a comunicação interna e externa. Tudo porque o presidente mexicano, Lorenzo Terán, ousou negar-se a exportar petróleo para os EUA por um preço mais baixo que o estabelecido pela Opep. E também por ele ter se manifestado contra a intervenção americana na Colômbia. Como castigo, foi forjada uma falha técnica no Centro de Satélites da Flórida, do qual dependem totalmente as telecomunicações mexicanas. A história é toda contada por cartas e transcrições de fitas cassetes, trocadas entre altos funcionários do governo mexicano e seus amantes. Estão todos de olho na Cadeira da Águia, o cargo de presidente da república, que deverá mudar de mãos dentro de quatro anos. Há os que desejam ser eleitos, os que preferem eleger, os que acreditam em golpes de Estado e ainda os que se contentam em ir para a cama com o futuro dono do poder. A leitura das cartas oferece um panorama da intrincada rede de alianças, chantagens, vinganças, promessas, mentiras, corrupção e sedução que se estabelece.